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Podemos dizer que o glúten está na moda, e isso fica visível no consultório onde quase todos os pacientes estão interessados em conhecer como que ele age no organismo, e o porque muitas pessoas o tiram da alimentação. Você sabe o que é o glúten?

O glúten nada mais é do que a proteína encontrada nos cereais (trigo, aveia, centeio e cevada). Está presente em: pães, massas, cereais matinais, biscoitos, bolachas, bolos e cerveja. É o responsável pela estrutura consistente que dá elasticidade à massa.

Podemos então começar a falar sobre pessoas que não podem consumir glúten pois possuem doença celíaca.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a doença celíaca afeta 1 a cada 200 pessoas no mundo. Quando um celíaco consome o glúten, o sistema imune o reconhece como um “inimigo” e esse “ataque” atinge o intestino. Ele agride e danifica as vilosidades do intestino delgado, prejudicando a absorção dos nutrientes.

Tem pessoas que não são celíacas, mas tem uma certa intolerância ao glúten ou sentem algum desconforto ao consumir. E quem decide tirá-lo da sua alimentação por algum tempo, percebe que alguns sintomas e principalmente o inchaço na região abdominal melhora de forma significativa.

Alguns dos principais sintomas: Inchaço ou distensão abdominal, diarreia, constipação, enxaqueca, rinite, asma, artrite, acne, dermatite e irritabilidade.

Podemos destacar a tapioca ou podemos “arriscar” algumas receitinhas.

Mas cuidado, não é por ser saudável, sem glúten e por estar em alta, que a tapioca pode ser consumida em grande quantidade.  E tem mais, a tapioca não contém nada de fibra, então, o ideal é sempre acrescentar 1 colher de sopa de algum grão integral: quinua, chia ou linhaça, para melhorar o índice glicêmico, dar mais saciedade e auxiliar no funcionamento do intestino.